sábado, 31 de janeiro de 2015

O decorrer de uma caminhada....

Desde o começo pude perceber que esta seria uma disciplina diferente das outras, logo no primeiro dia de aula o professor Ivan fez conosco uma dinâmica, na qual cada aluno tinha que defender sua profissão. Até ai tudo bem, o problema era que, as profissões eram um tanto quanto inusitadas..... tínhamos, engarrafador de pensamento...separador de agulhas...envernizador de escadas... ! rsrs. Já da para se ter uma ideia da diversão que foi defender profissões tão inusitadas! 

A proposta de criar um blog e postar nele as atividades que fazíamos em sala, foi um grande desafio, não só para mim como também para as outras colegas de classe. Mas acredito que a grande maioria se saiu muito bem e pode superar esta dificuldade inicial.

E as novidades não pararam por ai, esta disciplina também nos permitiu dialogar com outras pessoas como: a Orientadora pedagógica Claúdia e o professor e mestrando Thiago. Em EEPP IV, discutimos sobre: a estrutura da escola, a organização do currículo, a formação do professor, os métodos de avaliação, letramento, alfabetização. E a cada aula nos era ensinado temas complexos de uma maneira leve.


Penso, que a turma poderia ter se entrosado mais por este meio de comunicação. Porém, acredito que a semente foi plantada e com certeza dará bons frutos. Sem dúvidas esta foi uma disciplina surpreendente e creio que o professor quis mostrar a nós, futuros professores, que devemos ser autênticos! criativos!. Que é possível sim, ensinar com formas mais imprevisíveis. Esta foi uma ótima ideia do professor, que voto que permaneça, tanto pelos próximos alunos que cursarão a disciplina, como por mim, em outras ocasiões. A disciplina nos deu a oportunidade de produzir conhecimento, de não apenas fazer download de textos alheios, mas também de fazer upload dos NOSSOS textos, permitindo assim, a troca; algo de imensurável importância, não só no ambiente acadêmico, como na vida. 

Enfim, esta disciplina me proporcionou  um crescimento como estudante, como profissional e como pessoa.

 E acho que agora todos nós desejamos o mesmo que a Mafalda........! rsrs

Atividade final.....

Neste post farei um breve resumo e  reflexão com base no texto http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a04.pdf, de Elizabeth Macedo. Ele nos mostra que é preciso pensar em uma educação que atenda a todos, visto que, vivemos em um mundo de diversidades.

 A política de cotas raciais no Brasil é uma medida que procura atenuar essas diferenças, já que a população negra foi (e ainda é) inferiorizada em nossa sociedade. O texto nos traz a ideia de nação como algo que passou por cima das diferenças culturais, pois constantemente nos referimos a nações negras e nações indígenas, dando-nos um sentido de unidade, não sendo respeitada as diversidades culturais existentes nelas.

Elizabeth faz uma crítica as propostas conservadoras, já que por meio dos projetos educacionais, visam a igualdade, não respeitando as diferenças das minorias. E alegando que estes tem um rendimento inferior não só na escola, como na vida social. Este caso pode ser observado em nossa própria Universidade, pois já pude ouvir vários colegas alegando que os cotistas diminuem o rendimento da Universidade, e que, portanto deveriam estar fora dela. É de espantar-se que pessoas que frequentam ambientes intelectuais ainda tenham uma opinião tão pautada no preconceito.



A escola precisa estar aberta a atender as necessidades de cada aluno, através dos professores, do currículo, ensinando-lhes a aceitar o outro, com suas especificidades e diferenças.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Aula 11: Fiquei reprovado! e agora?

Nesta aula o professor Ivan, solicitou que fizéssemos uma entrevista com crianças que já foram reprovadas. Nosso grupo achou interessante entrevistar crianças com realidades distintas, sendo assim uma da escola particular e outra de escola pública.

As perguntas feitas para cada criança foram as mesmas:

  1.  Quantas vezes você já foi reprovado?
  2. Por motivo você acha que isso aconteceu?
  3. Como seus pais reagiram?
  4. Depois do ocorrido como seus pais passaram a agir?
  5. Como você se sentiu?


1º criança: de uma escola particular de Duque de Caxias:

  1. Uma vez.
  2. Acho que, por causa da bagunça e também por não conseguir entender matemática.
  3. Meus pais ficaram decepcionados.
  4. Meus pais me incentivaram a estudar mais e começaram a exigir muito de mim, disseram que iam me colocar em um colégio público caso eu não passasse da próxima vez.
  5. Fiquei triste e com raiva da professora.

2º criança: de uma escola pública de Duque de Caxias;

  1. Essa foi a primeira vez.
  2. Porque sou irresponsável
  3. Meus pais ficaram tristes comigo.
     5.Me senti muito mal.





terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Aula 10!

Nesta aula nos foi proposto que, em grupo, fizéssemos uma analise do por quê dos dados obtidos na Escola Municipal Albertino Lopes.


 E chegamos as seguintes conclusões:



* Ao  perguntarmos sobre  a diminuição do índice do IDEB do ano de 2011(4,1) para em 2013( 3,8) a problemática foi justificada pela troca de professores contratados. Neste contexto uma notícia boa é que não há mais professores contratados na escola proporcionando assim mais chances de se atingir um bom desempenho.

* Sobre a reprovação que só aumenta desde de 2010, são os inúmeros fatores  que podem influenciar neste resultado dentre eles: o fato da própria equipe ser a favor da reprovação, no sentido de que o aluno tem que aprender o mínimo possível para poder ir para a série subsequente;a entrada de alunos que muitas vezes ainda não estão no mesmo ritmo da escola.
* Quanto ao fato do 5º ano da escola  ter taxas melhores de aprendizagens em matemática e português do que o município de Belford- Roxo em geral: 24% em português e 21% em matemática, deve- se a forma diferente em que duas professoras trabalham estas disciplinas.A professora que gosta mais de matemática dá mais tempos desta matéria e a de português a mesma coisa. Sem contar que a equipe utiliza materiais didáticos de programas de outros municípios e também é realizada pesquisas na internet sobre questões que normalmente caem nos grandes sistemas avaliativos.
*No que diz respeito aos índices de abandono é afirmado que  isso se dá por conta do reconhecimento da comunidade pelo trabalho que é realizado na escola. Este índice  de abandono,  só aumentou por conta da criminalidade na região que cresce a cada dia.. A escola realiza várias atividades que contam com a participação da comunidade do entorno, apesar de não realizar uma gestão democrática.
* A recuperação paralela é algo que não acontece, uma política para" inglês ver".
* É importante ressaltar que este ano a escola não contou com o repasse de verbas e que isso dificulta o trabalho.Neste ínterim a sala de  recursos é onde percebe-se mais isto.Que apesar do professor parecer bastante esforçado e dedicado tem suas ações  limitadas por questões financeiras.
* É realizado na escola grupos de estudos para discussões e reflexões dos professores. 




terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Aula 9: desigualdades escolares e desigualdades socias

Parte1- Nesta aula fomos divididos em grupos para analisar as seguintes imagens:

imagem 1

imagem 2

Na primeira concluímos que está cada vez mais difícil para alunos e professores ensinar e aprender, devido as precárias condições educativas. A educação está se afundando em problemas e precisa de ajuda.
 Já a tirinha nos mostrou a importância que é dada a prova como único meio de avaliação. E também a dificuldade do aluno que não é trabalhada durante o ano letivo, elas só vão se acumulado.

Parte 2- Posteriormente nos foi solicitado que lêssemos o texto http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/spp/n59/n59a05 e fizéssemos um resumo do mesmo, relacionando com os dados da escola pesquisada na aula 7. Destacamos estes aspectos:

A teoria mercantilista ainda existente na escola na qual "quem reprova é o culpado, pois, não se esforçou", coloca os alunos desfavorecidos em desvantagem. Uma vez que exige de indivíduos de realidades sociais totalmente diferentes e normalmente desiguais os mesmos resultados daqueles que são favorecidos financeiramente e culturalmente. Sendo as diferenças culturais entre classes dominadas e dominantes um fator primordial na definição do fracasso ou sucesso escolar. Haja vista que a cultura que a escola valoriza é a da classe dominante.

Neste ínterim não há como não nos referirmos as políticas públicas compensatórias como as ações afirmativas, que apesar de resolverem a problemática do acesso ainda não foi capaz de resolver a dificuldade de permanência.

Portanto, percebe-se que, os alunos com famílias pouco escolarizadas sofrem com o insucesso escolar. E que embora tenha havido uma democratização de acesso as séries iniciais, ocorreu um deslocamento das desigualdades para os níveis superiores de ensino.

Um outro dado interessante que SEABRA(2009) coloca é quanto as diferenças territoriais dos estudantes, que se mostra maior a chance de que os alunos que residem longe dos centros urbanos ou nas periferias destes, tem menor desempenho do que os alunos residentes das zonas de maior desenvolvimento econômico e cultural.

Curioso e digno de extrema alegria é perceber na abordagem deste estudo que os alunos de minorias diferenciadas podem igualar seus resultados aos dos alunos autóctones e muitas vezes superá-los.

A família e a escola possuem funções sociais, educacionais e políticas na medida em que contribuem na formação da criança. As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico, de acordo com o ambiente. Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

"A gente nunca sabe qual história está por trás de cada olhar"..Aula 8: Reprovação e Avaliação.

Esta aula foi realizada pelo Profº. Thiago, ele é aluno do mestrado do Prof. Ivan, acredito que nela fomos convidados a olhar o aluno de uma maneira mais compreensiva, a dar mais atenção aqueles que tem mas dificuldade e não deixá-lo no canto da sala excluído ou fingir que ele está entendendo e prosseguir dando a matéria.



Mestrando Prof. Thiago.


E também a partir do http://www.youtube.com/watch?v=YfHV_wYBca0 de Vitor Henrique Paro, refletir sobre as nossas práticas avaliativas. Que possamos avaliar o aluno por diversos meios e durante todo o tempo. 

E não aplicar uma prova dar uma nota x a achar que avaliamos alguém, pior que isso, achar que a culpa pela nota baixa foi somente do aluno . 

O que mais me chamou atenção no vídeo foi a parte que ele trata sobre a avaliação intersubjetiva que seria avaliar o aluno levando em consideração história pessoal dele. 
Devemos praticar mais o conceito de Martin Buber sobre intersubjetividade: a capacidade do homem de se relacionar com seu semelhante.





quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aula 7: Mais sobre reprovação.....




Nesta aula nossa turma foi dividida em grupos, onde cada um teve que pesquisar as taxas de aprovação, reprovação e abandono de alguma escola do município de Duque de Caxias.
Abaixo segue nosso slide com as análises, sobre a Escola Municipal Albertino Lopes- que fica  localizada em Belford Roxo.

Todos esses dados estão disponíveis no link abaixo. E se faz de grande importância que todos os envolvidos com educação: professores, pais e alunos, procurem saber mais sobre a situação de sua escola. Para que seja feita uma avaliação de onde e como deve melhorá- la!!


http://www.qedu.org.br/cidade/2751-duque-de-caxias/taxas-rendimento