terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Aula 9: desigualdades escolares e desigualdades socias

Parte1- Nesta aula fomos divididos em grupos para analisar as seguintes imagens:

imagem 1

imagem 2

Na primeira concluímos que está cada vez mais difícil para alunos e professores ensinar e aprender, devido as precárias condições educativas. A educação está se afundando em problemas e precisa de ajuda.
 Já a tirinha nos mostrou a importância que é dada a prova como único meio de avaliação. E também a dificuldade do aluno que não é trabalhada durante o ano letivo, elas só vão se acumulado.

Parte 2- Posteriormente nos foi solicitado que lêssemos o texto http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/spp/n59/n59a05 e fizéssemos um resumo do mesmo, relacionando com os dados da escola pesquisada na aula 7. Destacamos estes aspectos:

A teoria mercantilista ainda existente na escola na qual "quem reprova é o culpado, pois, não se esforçou", coloca os alunos desfavorecidos em desvantagem. Uma vez que exige de indivíduos de realidades sociais totalmente diferentes e normalmente desiguais os mesmos resultados daqueles que são favorecidos financeiramente e culturalmente. Sendo as diferenças culturais entre classes dominadas e dominantes um fator primordial na definição do fracasso ou sucesso escolar. Haja vista que a cultura que a escola valoriza é a da classe dominante.

Neste ínterim não há como não nos referirmos as políticas públicas compensatórias como as ações afirmativas, que apesar de resolverem a problemática do acesso ainda não foi capaz de resolver a dificuldade de permanência.

Portanto, percebe-se que, os alunos com famílias pouco escolarizadas sofrem com o insucesso escolar. E que embora tenha havido uma democratização de acesso as séries iniciais, ocorreu um deslocamento das desigualdades para os níveis superiores de ensino.

Um outro dado interessante que SEABRA(2009) coloca é quanto as diferenças territoriais dos estudantes, que se mostra maior a chance de que os alunos que residem longe dos centros urbanos ou nas periferias destes, tem menor desempenho do que os alunos residentes das zonas de maior desenvolvimento econômico e cultural.

Curioso e digno de extrema alegria é perceber na abordagem deste estudo que os alunos de minorias diferenciadas podem igualar seus resultados aos dos alunos autóctones e muitas vezes superá-los.

A família e a escola possuem funções sociais, educacionais e políticas na medida em que contribuem na formação da criança. As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico, de acordo com o ambiente. Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

"A gente nunca sabe qual história está por trás de cada olhar"..Aula 8: Reprovação e Avaliação.

Esta aula foi realizada pelo Profº. Thiago, ele é aluno do mestrado do Prof. Ivan, acredito que nela fomos convidados a olhar o aluno de uma maneira mais compreensiva, a dar mais atenção aqueles que tem mas dificuldade e não deixá-lo no canto da sala excluído ou fingir que ele está entendendo e prosseguir dando a matéria.



Mestrando Prof. Thiago.


E também a partir do http://www.youtube.com/watch?v=YfHV_wYBca0 de Vitor Henrique Paro, refletir sobre as nossas práticas avaliativas. Que possamos avaliar o aluno por diversos meios e durante todo o tempo. 

E não aplicar uma prova dar uma nota x a achar que avaliamos alguém, pior que isso, achar que a culpa pela nota baixa foi somente do aluno . 

O que mais me chamou atenção no vídeo foi a parte que ele trata sobre a avaliação intersubjetiva que seria avaliar o aluno levando em consideração história pessoal dele. 
Devemos praticar mais o conceito de Martin Buber sobre intersubjetividade: a capacidade do homem de se relacionar com seu semelhante.